terça-feira, 1 de maio de 2012


"Meu coração, que estava tão acostumado a fugir, não arredou o pé direito, nem o esquerdo. Minha vida, que estava temporariamente programada para não receber chamadas, atendeu. Tudo clareou. Descobri que o medo existe - e que bom que existe - pra gente superar, entender, aprender, dar a mão. E que toda história tem que ser cuidada como se fosse planta: proteger do sol, dar água, carinho, atenção. E que tudo precisa ser arejado, senão mofa: tem que ventilar, deixar o sol entrar. Descobri que é tudo tão mais bonito ao seu lado, quando nossas mãos estão juntas e nosso coração colado. E que é clichê, mas é bonito deitar a cabeça no teu peito só pra ouvir o tum-tum que faz o teu coração. Descobri que toda a vez que eu encosto o meu nariz na tua nuca e respiro forte e fundo, me apaixono mais uma vez."
— Clarissa Corrêa

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