segunda-feira, 21 de maio de 2012
“Quero ser teu bem, teu dengo, teu chamego de domingo no sofá. Quero tua
mão na minha, teu nariz perdendo o rumo na curva do meu pescoço, teus
dentes marcados na minha pele, tua boca pra roubar meu frio, teu corpo
pra trazer calor. Quero a chuva escorrendo na janela do quarto com a
casa vazia. Nossa respiração embaçando os vidros, o silêncio da
madrugada pra te sussurrar “te amo” no pé do ouvido, só pro teu coração
ouvir. Quero tua risada que ecoa nos meus sonhos esquecidos, quero tua
cara, tuas taras, teu breu e teu brio, ser teu prumo perdido, ser teu
rumo encontrado e teu tempo dos dias deixados.”
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