sábado, 31 de março de 2012
“Eu queria agora acender a tela do meu celular e perceber uma mensagem tua. Ou até uma ligação perdida. Queria ouvir você dizendo que tá vindo me buscar, e que daqui há 5 minutos vai tá no portão. Queria que você deixasse recado em alguma rede social. Ou até ligasse para minha mãe perguntando sobre mim. Queria algum sinal de que você me procurou. Queria sentir que sou mais importante que esse teu orgulho. Esse orgulho que é meu também. Mas, dessa vez, queria você abrindo mão dele por mim, sabe? Como eu fiz diversas vezes por você. Queria não perder a confiança que tenho nas tuas palavras. Queria não deixar pra depois o nosso amor. E queria, ou melhor: quero não perder você.”
“Sou de exageros. Morro de saudade, morro de amor, morro de sono, e morro de sede, mas continuo viva. Uso o verbo morrer, para que entendam que não amo um tiquinho, e que não sinto só um pouco de saudade. Quero que saibam de uma vez por todas, que quando amo, amo pra valer, e quando sinto saudades, é um desespero só. Acho que dizer que estou quase morrendo de saudades, fica claro o bastante, não fica? A pessoa deve entender que eu quis dizer que não vivo sem ela, e quero conversar por horas pra tirar o atraso. Mas, esse atraso a gente tira no decorrer dos dias, não é? Não precisa de pressa, eu não vou embora, não tão cedo. Enquanto eu viver, vou ter tempo pra você. Se me ligas agora, e me pergunta se posso conversar.. eu largo tudo, e te digo que sim. Só que dessa vez, vou ser mais discreta. Não vou dizer que estou morrendo de ansiedade, e muito menos que estou com um frio na barriga danado. Talvez, eu diga: “Teve um dia, que eu me lembrei de você e acabei sentindo sua falta.” Agora, caia entre nós: Daqui a pouco, eu vou morrer de vontade de falar a verdade, e dizer que todos os dias eu me lembro dele, por mais ou menos 24 horas.”
terça-feira, 27 de março de 2012
“Não foi desejo. Nem vontade, nem curiosidade, nem nada disso. Foi um choque elétrico meio que de surpresa, desses que te deixa com o corpo arrepiado, coração batendo acelerado e cabelo em pé. Foi sentimento. Não foi planejado, nem premeditado. Foi só um querer estar perto e cuidar, tomar todas as dores e lágrimas como se fossem suas. A vontade e o desejo vieram depois, bem depois. Não foi um lance de corpo, foi um lance de alma. Não foram os olhos, nem os sorrisos, nem o jeito de andar ou de se vestir, foram as palavras. Uma saudade e uma urgência daquilo que nunca se teve mas era como se já tivesse tido antes. Foi amor. É amor.”
domingo, 25 de março de 2012
“Alô? Tem algo marcado pra hoje? Queria saber se você quer sair para beber alguma coisa? (E ouvir umas histórias. Contar algumas também. Botar a conversa em dia? Falar sobre nós um pouco, talvez. Contar umas estrelas. Fazer uns pedidos. Quem sabe realizar alguns meus. Rir um pouco. Sentir-se leve. Esquentar um pouco os pés frios? O coração vazio. Se não quer sentar e relembrar o passado. Matar essa saudade. E essa vontade. Quem sabe sentir alguma vontade. Não sei? Queria saber se você não está a fim de amar um pouco? Se aceita ser amado. E me amar.)”
“Eu não quero ninguém que me entenda (até porque não existe alguém capaz disso). Eu quero alguém que... me faça agonizar. De saudade, de paixão, de tesão, de vontade de um beijo, de prazer por sentir um mero perfume, de fazer a barriga doer por gargalhadas, de ciúme, de amor.
Eu não quero alguém.
Não outro alguém.
Eu quero você.”
Eu não quero alguém.
Não outro alguém.
Eu quero você.”
“Preciso fazer com que minhas palavras cruzem as cercas, suba os morros, deslizem nas encostas e cheguem aos teus ouvidos. Preciso escolher as palavras certas, preciso canalizar todos os esforços pra tirar daqui de dentro, preciso catar as contas que se espalharam pelos meus cantos e formar um colar que cante o que trago aqui. Minhas mãos caducas riscam e riscam, mas não me satisfazem, não era isso que queria dizer, não eram essas palavras que queria que ouvisse. Como seduzir teus olhos menino, como que faço pra você me ler? Sonhei contigo noite passada, acordei no meio da noite e fiquei olhando o céu cheio de neblina, as noites ficam tão mais escuras antes de amanhecer. (...) Não queria voltar pra aquela cama estranha na qual me revirava, queria te abraçar pra voltar pro sonho, não, não queria aquela cama vazia, queria poder adiar teu sono, porque adoro tua voz sonolenta, adoro a tua luta contra o meu gosto por te ver dormir. Mas aquela seria mais uma noite insone. Mais uma noite revirada e longa, como vou explicar o que nem eu entendo? Agora parece fácil te contar tudo isso, agora poderia gritar teu nome por essa janela áspera, se pudesse ser outro tempo, aonde minhas palavras não parecessem estranhas, onde sentir não fosse feio, como arrancar isso de mim? Elas precisam pular o muro, precisam romper essa barreira de medo, camadas e camadas de tanto receio que me envolvem centímetro por centímetro. Preciso que você ouça menino, preciso que você saiba, isso não foi feito pra ficar aqui dentro, minhas palavras são andorinhas com asas quebradas que querem voar pra você, como tudo que te pertence, como meus pensamentos que não conseguem te privar de assunto nenhum. Elas precisam chegar, junto com todas as borboletas que brincam no meu estômago, elas precisam te acordar cedinho com um sorriso largo, elas precisam fazer uma graça no meio de uma tarde chata, elas precisam ser um afago pra saudade no meio de noite. Menino, meu menino enorme que quero colocar no colo, tem tanta coisa que quero dizer, tanta coisa; olha menino, escuta, eu amo você.”
“Deixa eu cuidar de você, te mimar e te proteger. Deixa eu te fazer feliz, conseguir um sorriso teu e saber de cór cada medo seu... Deixa eu. Deixa eu brincar de não te querer, deixa eu falar sem saber, deixa eu te amar do jeito que só eu sei fazer. Deixa eu te odiar por apenas cinco minutos, deixa eu gostar dos seus defeitos muitos, deixa eu ser louca por você. Deixa eu respirar um ar puro, deixa eu ficar em cima do muro, deixa eu voltar para você todos os dias antes de o Sol se pôr. Deixa eu te apelidar, irritar e encorajar. Deixa eu. Deixa eu sentir saudade, explodir de felicidade e deixa eu te adorar. Deixa eu fazer as coisas de que mais gosto neste mundinho. Deixa eu, amor.”
Assinar:
Postagens (Atom)