segunda-feira, 25 de junho de 2012

- Alô?
- Oi, quer transar?
- Nossa.
- O que foi?
- Nada.
- Sério, eu tava tomando banho e foi difícil não pensar em você. Ele acordou do nada quando imaginei você no banho comigo e…
- E?
- E que ta difícil de não querer transar com você.
- Vem aqui então.
- Tá fácil?
- Então não vem.
- Não, desculpa. Mas você quer?
- Depende, vai me chupar?
- Chupo, chupo bem gostoso, chupo seu corpo todo.
- Hmmmm. Só pensou em mim no banho?
- Não, bati minha boca e pensei em você também.
- A boca? Que eu tenho haver?
- Não sei, queria te beijar, te morder, te chupar, pois é.
- Já disse, vem aqui.
- Se fosse tão fácil assim.
- Hm. É, não é fácil mas… você fez algo?
- Algo?
- Bateu punheta?
- Poxa, pensando em você? Sempre. Mas seria melhor se estivesse aqui.
- E se eu estivesse ai? Aparecesse na sua porta?
- Eu iria te abraçar, te beijar muito, morder tua boca e teu pescoço e ia dar tchau pra minha mãe enquanto eu te empurrava pro meu quarto.
- Você só quer sexo comigo.
- Não, eu te amo, quero muita coisa, mas agora, quero te comer. Da pra ser ou ta difícil.
- Acho que ta difícil. Faz assim, sonha comigo.
- Mais?
- Sempre.
- Sempre sonho.
- E sempre é sexo né?
- É bom te comer, ter você todinha pra mim e depois ficar te acariciando.
- Haha. Você acha que ilude?
- Não. 
(Silêncio)
- Você ainda quer sexo?
- Quero.
- Tá, to indo ai. Só prometa que vai ser gostoso e que vai me amar depois?
- Prometo o que você quiser, só vem ser minha.
- Sou sua sempre.
- Sempre.

— Gabriela Cadamuro

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